BAUTISMO EN EL JORDÁN: JESÚS, EL SIERVO DE DIOS

“El Señor bendice a su pueblo con la paz” hemos recitado en el salmo. “Príncipe de la Paz” se le llamaba en la misa de Nochebuena. Celebramos también la Jornada Mundial de la Paz en la octava de la …Más
“El Señor bendice a su pueblo con la paz” hemos recitado en el salmo. “Príncipe de la Paz” se le llamaba en la misa de Nochebuena. Celebramos también la Jornada Mundial de la Paz en la octava de la Navidad. La fiesta de hoy, que cierra el tiempo de Navidad, nos vuelve a insistir en la paz universal que Dios trae con la encarnación de su Hijo. El bautismo de Jesús es el comienzo de su misión. Una misión que viene descrita en el cántico del Siervo que nos ofrece la primera lectura: Para que abras los ojos de los ciegos, saques a los cautivos de la prisión y de la mazmorra a los que habitan en las tinieblas. Tomado de la mano de Dios y constituido alianza de un pueblo, luz de las naciones, traerá el derecho a las naciones.
El bautismo de Juan poco o nada tiene que ver con nuestro sacramento. Tan solo era un signo de autenticidad, de querer vivir en la voluntad de Dios, de dejar atrás la vida de pecado y comenzar a vivir todo aquello que anunciaron los profetas. Y Juan sabía que, con esa …Más
jardindelalma
Graciñas por el texto, YUZFRANCO.
👏 👏 👏 👏 👏
Marcelino Champagnat
Jesús actuará con la mano de Dios para anunciar la buena noticia, para enseñar el amor y la misericordia divina...
🤗 👍 🤗
Yuzfranco
Segue uma pretensa Tradução ao Português. Desculpem pelos erros! Estou me esforçando para aprender espanhol. 😉
“O Senhor abençoou o seu povo com a paz” temos recitado no salmo. “Príncipe da Paz” chamava-lhe na noite feliz. Celebramos também a Jornada Mundial da Paz na oitava de Natal. A festa de hoje, que encerra o tempo de Natal, nos faz insistir novamente acerca da paz universal que Deus traz …Más
Segue uma pretensa Tradução ao Português. Desculpem pelos erros! Estou me esforçando para aprender espanhol. 😉

“O Senhor abençoou o seu povo com a paz” temos recitado no salmo. “Príncipe da Paz” chamava-lhe na noite feliz. Celebramos também a Jornada Mundial da Paz na oitava de Natal. A festa de hoje, que encerra o tempo de Natal, nos faz insistir novamente acerca da paz universal que Deus traz com a encarnação de seu Filho. O batismo de Jesus é o começo de sua missão. Uma missão que vem descrita no cântico do Servo que nos oferece a primeira leitura: Para que abras os olhos dos cegos, sirva os cativos da prisão e da masmorra aos que habitam nas escuridões. Tomado da mão de Deus e constituído aliança de um povo, luz das nações, trará o direito das nações.

O Batismo de João pouco ou nada tem a ver com nosso sacramento. Tão somente era um sinal de autenticidade de querer viver a vontade de Deus, de deixar para trás a vidade de pecado e começar a viver aquilo anunciado pelos profetas. E João sabia que, com essa comunidade que ia se formado junto ao Rio Jordão, estava preparando o caminho de Jesus. Quando Jesus pede o batismo a João, está se fazendo passar por um de tantos; atuando como um homem qualquer; como um pecador a mais. Poderia haver incorporado Jesus a sua comunidade de discípulos de João se tivesse rejeitado o Batismo de João¿Poderiam crer os discípulos do Batista que ele é quem havia que seguir sem antes haver passado pelo batismo que eles haviam recebido¿A versão deste acontecimento que nos dá o Evangelho de São Mateus realça muito bem o contraste entre o que Jesus é e o que parece ser aos olhos dos que estavam no Rio Jordão: Sou eu que necessita que tu me batizes, lhe disse João a Jesus. E é certo, mas Jesus apela para a vontade de Deus para justificar seu pedido de ser batizado: Está bem que cumpramos assim tudo o que Deus quiser. E é que o abaixamento de Deus na encarnação tem transportar todas as suas consequências. Há que especificar que o Batismo de João não apagava os pecados; era um sinal penitencial ao estilos dos ritos judaicos de conversão, como o vestir-se de saco ou cobrir-se a cabeça com cinzas. Da mesma maneira, o rito cristão da quarta-feira de cinzas expressa um desejo de conversão mas não apaga os pecados. Assim era o batismo de João.

No momento do batismo de Jesus, se dá uma teofania, uma manifestação de Deus. Quem ou o que percebem¿ Dependendo do evangelista a resposta é diferente. Na versão de São Mateus, que lemos na liturgia de hoje, somente Jesus percebe a revelação divina. Neste evangelho, tal manifestação está orientada a que Jesus tenha a certeza de ser seu Filho. A expressão do que se manifesta é trinitária: o Pai fala, o filho é batizado e, uma vez, ungido pelo Espírito Santo. A locução do Pai conecta-se diretamente com a tradição Bíblica, dos profetos em concreto, que apresentam ao servo de Deus como seu “amado”, seu “predileto”. A voz lhe chama “Filho”. Assim, pois, um judeu que conhece minimamente as escrituras, poderia identificar facilmente a figura do servo Isaías em Jesus, como o Filho, e chegar a conclusão que jesus é o Filho de Deus anunciado por Isaías. A mesma tradição profética anunciava a vinda do Messias. Essa palavra significa ungido, pois seria ungido pelo Espírito Santo. Já nas primeiras páginas do Pentateuco apresentavam o Espírito de Deus “tremulando sobre as águas” no momento da criação. No Batismo de Jesus no Jordã, uma pomba, que é capaz de tremular, baixa do céu e posa sobre Jesus, e o Evangelista a identifica como o “Espírito de Deus”. Assistimos, portanto, a união de Jesus pelo Espírito Santo. Em consequência, um judeu poderia entender em seguida que este relato afirma que Jesus é o Messias eperado e o Pai o apresenta como tal. Os quatro evangelhos fazem referencia a este momento, e três deles mencionam aa especial manifestação da Trindade no acontecimento. Segundo as versões, essa manifestação é percebida tambémpor João ou por todos que o assistem. Do que não há dúvida é que Jesus viveu neste momento uma revelação extraordinária que não havia de mudar o transcurso de toda a sua vida.

Após sua estada no deserto, Jesus começa sua vida pública. Desde a simplicidade do cotidiano, desde a normalidade dos homens e da sociedade, jesus atuará como a mão de Deus para anunciar a boa notícia, para ensinar o amor e a misericórdia divina; para atuar contra o mal, manifestado na enfermidade e na morte; para denunciar a injustiça e a hipocrisia da política, da religião. E todo ele o exercerá com autoridade que tem recebido com a autoridade recebida diretamente de Deus, frente às autoridades religiosas do templo de Jerusalém. Tendo retomado o Batismo e haver assumido como próprio o núcleo de sua comunidade, Jesus tem optado por situar-se a frente da religião oficial. Uma certa ruptura, pois, se advinha; a polêmica se prenuncia, a tragédia se vai forjando aos poucos. Mas isso veremos ao largo do ano litúrgico.

P. JUAN SEGURA