A Guerra Perdida do Vaticano.

Programa produzido pela TV 3 Francesa (socialista). Segundo o ponto de vista do programa a Igreja está perdendo a guerra para o mundo, pois não se adequa as mudanças exigidas pela sociedade. Que o Concílio Vaticano II lançou as bases para uma abertura para o mundo, mas não foi de todo aplicado e encontrou resistência dos Tradicionalistas, campo atualmente minoritário “mas que não para de progredir” (Deo Gratias).

O programa foi produzido antes da renúncia de Bento XVI e o apresenta como a principal resistência ao Vaticano II e declarou o programa (em 01:00:00):

“Bento XVI está disposto a tudo para integrá-los (os tradicionalistas) à família Católica. Esses dirigentes entretanto rejeitam totalmente o Vaticano II. Pouco importa, pois por detrás das declarações oficiais, Bento XVI nunca aceitou verdadeiramente esse Concílio que pisoteou séculos de Tradição Católica. Desde 1966 ele retoma por conta própria essa interrogação: “O Concílio não deu às costas à conversão para ir em direção a perversão da Igreja?”

“E sobre a questão colocada pelo Concílio há 50 anos, nada muda, pois para Bento XVI não é a Igreja que se engana, é o mundo que está errado”.

Interessante observar que os defensores do Vaticano II que aparecem no vídeo são todos velhos. E do lado dos Tradicionalistas só têm jovens. Como disse Dom Fellay “em dez anos a geração do Vaticano II terá desaparecido”.

E o programa termina dizendo:

“O parêntesis se fecha. A Igreja Católica se volta para ela mesma, incapaz de se abrir ao mundo. Como esperava o Papa João XXIII”.

Que bom. Pois o fundador da Igreja disse:

“Dei-lhes a tua palavra, mas o mundo os odeia, porque eles não são do mundo, como também Eu não sou do mundo. Não peço que os tires do mundo, mas sim que os preserves do mal. Eles não são do mundo, como também Eu não sou do mundo”. (São João 17, 14-16)

Como disse o Pe Laguérie bem no começo do vídeo:

“A Igreja tem uma mensagem: o Cristo, Filho de Deus, veio à Terra...e Ele é a salvação do gênero humano. É pegar ou lagar...”

Bom, assim era com Bento XVI. E daí veio o Papa Francisco...