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Emerson vocacionado
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Pela sua dolorosa paixão! Agonia de Jesus segundo Santo Pio de Pietrelcina Espírito Divino iluminai a minha inteligência, inflamai o meu coração, enquanto medito na Paixão de Jesus. Ajudai-me a penetrar …Mais
Pela sua dolorosa paixão!

Agonia de Jesus segundo Santo Pio de Pietrelcina
Espírito Divino iluminai a minha inteligência, inflamai o meu coração, enquanto medito na Paixão de Jesus.
Ajudai-me a penetrar nesse mistério de amor e sofrimento do meu Deus, que, feito homem sofre, agoniza, morre por mim.
Ó Eterno, ó Imortal, descei até nós para sofrer um martírio inaudito, a morte infame sobre a cruz no meio dos insultos, de impropérios e ignomínias, a fim de salvar a criatura que o ultrajou e continua a atolar-se na lama do pecado.
O homem saboreia o pecado e, por causa do pecado, Deus está mortalmente triste; os tormentos duma agonia cruel fazem-no suar sangue!.
Não, não posso penetrar neste oceano de amor e de dor sem a ajuda da vossa graça, ó meu Deus.
Abri-me o acesso à mais íntima profundidade do coração de Jesus, para que eu possa participar da amargura que o conduziu ao Jardim das Oliveiras, até às portas da morte — para que me seja dado consolá-lo no seu extremo abandono.
Ah! Pudesse eu unir-me a Cristo, abandonado pelo Pai e por Si próprio, a fim de expirar com Ele!.
Maria, Mãe das Dores, permiti que eu siga Jesus e participe intimamente da sua Paixão e do seu sofrimento!.
Meu Anjo da guarda velai para que as minhas faculdades se concentrem todas na agonia de Jesus e nunca mais se desprendam.
No termo da sua vida terrestre, depois de se nos ter inteiramente entregue no Sacramento do seu amor, o Senhor dirige-se ao Jardim das Oliveiras, conhecido dos discípulos, mas de Judas também.
Pelo caminho ensina-os e prepara-os para a sua Paixão iminente convida-os, por Seu amor, a sofrer calúnias, perseguições até à morte, para os transfigurar à semelhança dele, modelo divino.
No momento de começar a sua Paixão amaríssima, não é nele que pensa; pensa em ti.
Que abismos de amor não contém o seu Coração!.
A sua Santa Face é toda tristeza, toda ternura.
As suas palavras jorram da profundidade mais íntima do seu coração, e são todas palpitação de amor.
— Ó Jesus, o meu coração perturba-se quando penso no amor que vos obriga a correr ao encontro da vossa Paixão.
Ensinastes-nos que não há amor maior que dar a vida por aqueles a quem se ama.
Eis que estáis prestes a selar estas palavras com o vosso exemplo.
No Jardim da Oliveiras, o Mestre afasta-se dos discípulos e só leva três testemunhas da sua Agonia: Pedro, Tiago e João.
Eles, que o viram transfigurado sobre o Tabor, terão força para reconhecer o Homem-Deus neste ser, esmagado pela angústia da morte?.
Ao entrar no Jardim disse-lhes: “Ficai aqui! Velai e rezai para não cairdes em tentação.
Acautelai-vos, porque o inimigo não dorme.
Armai-vos antecipadamente com as armas da oração para não serdes surpreendidos e arrastados para o pecado.
É a hora das trevas”.
Tendo-os exortado, afastou-se à distância de uma pedrada e prostrou-se com a face em terra.
A sua alma está mergulhada num mar de amargura e extrema aflição.
É tarde.
Na lividez da noite agitam-se sombras sinistras.
A Lua parece injetada de sangue.
O vento agita as árvores e penetra até aos ossos.
Toda a natureza como que estremece de secreto pavor!.
Ó noite, como nunca houve outra semelhante.
Eis o lugar onde Jesus vem orar.
Ele despoja a sua santa Humanidade da força à qual tem direito pela sua união com a Divina Pessoa, e mergulha-a num abismo de tristeza, de angústia, de abjeção.
O seu espírito parece submergir-se.
Via antecipadamente toda a sua Paixão.
Vê Judas, seu apóstolo tão amado, que o vende por alguns dinheiros.
Ei-lo a caminho de Getsêmani, para o trair e entregar!.
Todavia, ainda há pouco não o alimentou com a sua carne, não lhe deu a beber o seu sangue? .
Prostrado diante dele, lavou-lhe os pés, apertou-os contra o coração, beijou-os com os seus lábios.
Que não fez ele para o reter à beira do sacrilégio, ou pelo menos para o levar a arrepender-se!.
Não! Ei-lo que corre para a perdição Jesus chora.
Vê-se arrastado pelas ruas de Jerusalém onde ainda há alguns dias o aclamavam como Messias.
Vê-se esbofeteado diante do sumo-sacerdote.
Ouve os gritos: À morte! Ele, o autor da vida, é arrastado como um farrapo de um para outro tribunal.
O povo, o seu povo tão amado, tão cumulado de bênçãos, vocifera contra Ele, insulta-o, reclama aos gritos a sua morte, e que morte, a morte sobre a cruz.
Ouve as suas falsa acusações.
Vê-se flagelado, coroado de espinhos, escarnecido, apupado como falso rei.
Vê-se condenado à cruz, subindo ao Calvário, sucumbindo ao peso do madeiro, trêmulo, exausto.
Ei-lo chegado ao Calvário, despojado das roupas, estendido sobre a cruz, impiedosamente trespassado pelos pregos, ofegante entre indizíveis torturas.
Meu Deus! Que longa agonia de três horas, até sucumbir no meio dos apupos da gentalha, ébria de cólera!.
Ei-lo com a garganta e as entranhas, devoradas por sede ardente.
Para estancar essa sede, dão-lhe vinagre e fel.
Vê o Pai que o abandona, e a Mãe, aniquilada pela dor.
Para acabar, a morte ignominiosa no meio de dois ladrões.
Um reconhece-o, e pôde salvar-se; o outro blasfema e morre réprobo.
Vê Longuinhos, que se aproxima para lhe trespassar o coração.
Ei-la, consumada, a extrema humilhação do corpo e da alma, que separam.
Tudo isto, cena após cena, passa diante dos seus olhos, apavora-o, acabrunha-o.
Desde o primeiro instante tudo avaliou, tudo aceitou.
Porque, pois, este terror extremo? É que expôs a sua santa humanidade como escudo, captando os ataques da Justiça, ultrajada pelo pecado.
Sente vivamente no espírito, mergulhado na maior solidão, tudo o que vai sofrer.
Para tal pecado, tal pena Está aniquilado, porque se entregou, ele próprio, ao pavor, à fraqueza, à angústia.
Parece ter chegado ao auge da dor.
Está de rastos, com a face em terra, diante da Majestade do Pai.
Jaz no pó, irreconhecível, a santa Face do Homem-Deus, que goza da visão beatífica.
Meu Jesus! Não sois Deus?.
Não sois o Senhor do Céu e da Terra, igual ao Pai? Para que haveis de abaixar-vos até perder todo o aspecto humano?.
Ah, sim Compreendo! Quereis ensinar-me, a mim, orgulhoso, que para entender o Céu devo abismar-me até ao fundo da Terra.
É para expiar a minha arrogância que vos deixais afundar no mar da agonia.
É para reconciliar o Céu com a Terra que vos abaixais até à terra como se quisesseis dar-lhe o beijo da paz Jesus ergue-se, volve para o céu um olhar suplicante, ergue os braços, reza.
Cobre-lhe o rosto mortal palidez! Implora o Pai que se desviou dele.
Reza com confiança filial, mas sabe bem qual o lugar que lhe foi marcado.
Sabe-se vítima a favor de toda a raça humana, exposta à cólera de Deus ultrajado.
Sabe que só ele pode satisfazer a Justiça infinita e conciliar o Criador com a criatura.
Quer, reclama que seja assim.
A sua natureza, porém, está literalmente esmagada.
Insurge-se contra tal sacrifício.
Todavia, o seu espírito está pronto à imolação e o duro combate continua.
Jesus, como podemos pedir-vos para sermos fortes, quando vos vemos tão fraco e acabrunhado?.
Sim, compreendo! Tomastes sobre vós a nossa fraqueza.
Para nos dardes a vossa força, vos tornastes a vítima expiatória.
Quereis ensinar-nos como só em vós devemos depositar confiança, até quando o céu nos parece de bronze.
Na sua Agonia, Jesus clama ao Pai: “Se é possível, afasta de mim este cálice”.
É o grito da natureza que, prostrada, recorre cheia de confiança ao Céu.
Embora saiba que não será atendido, porque não deseja sê-lo, contudo ora.
Meu Jesus, por que pedis o que não podeis obter? Que mistério vertiginoso! .
A mágoa que vos dilacera vos faz mendigar a ajuda e conforto, mas o vosso amor por nós e o desejo de nos levar a Deus vos faz dizer: “Não se faça a minha vontade, mas a tua”.
O seu coração desolado tem sede de ser confortado, tem sede de consolação.
Docemente, Ele levanta-se, dá alguns passos vacilantes; aproxima-se dos discípulos; eles, pelo menos, os amigos de confiança, hão de compreender e partilhar da sua mágoa.
Encontra-os mergulhados no sono.
De súbito sente-se só, abandonado! “Simão, dormes?” pergunta docemente a Pedro.
Tu, que há pouco me dizias que querias seguir-me até à morte!.
Vira-se para os outros “Não podeis velar uma hora comigo?”.
Uma vez mais, esquece os sofrimentos, não pensa senão nos discípulos: “Velai e orai para não cairdes em tentação!”.
Parece dizer “Se me esquecestes tão depressa, a mim, que luto e sofro, pelo menos no vosso próprio interesse, velai e orai!”.
Mas eles, tontos de sono, mal o ouvem.
Ó meu Jesus, quantas almas generosas, tocadas pelos vossos lamentos, vos fazem companhia no Jardim da Oliveiras, compartilhando da vossa amargura e da vossa angústia moral.
Quantos corações têm respondido generosamente ao vosso apelo através dos séculos! Possam eles vos consolar e, comparticipando do vosso sofrimento, possam eles cooperar na obra da salvação!.
Possa eu próprio ser desse número e vos consolar um pouco, ó meu Jesus!.
Jesus volta ao local da oração e apresenta-se-lhe diante dos olhos um outro quadro bem mais terrível.
Desfilam diante dele todos os nossos pecados, nos seus mais ínfimos pormenores.
Vê a extrema vulgaridade dos que os cometem.
Sabe a que ponto ultrajam a divina Majestade.
Vê todas as infâmias, todas as obscenidades, todas as blasfêmias que mancham os corações e os lábios, criados para cantar a glória de Deus.
Vê os sacrilégios que desonram Pais e fiéis.
Vê o abuso monstruoso dos sacramentos, instituídos por Ele para nossa salvação, e que facilmente podem ser causa de nos perdermos.
Tem de cobrir-se com toda a lama fétida da corrupção humana.
Tem de expiar cada pecado à parte, e restituir ao Pai toda a glória roubada.
Para salvar o pecador, tem de descer a este buraco.
Mas, isto não o detém.
Vaga monstruosa, essa lama rodeia-o, submerge-o, oprime-o.
Ei-lo em frente do Pai, Deus da Justiça, Ele, Santo dos Santos, vergado ao peso dos nossos pecados, tornando-se igual aos pecadores.
Quem poderá sondar o seu horror e a sua extrema repugnância? Quem compreenderá a extensão da horrível náusea, do soluço de desgosto?.
Tendo tomado todo o peso sobre ele, sem exceção alguma sente-se esmagado …
Emerson vocacionado
“Oh! Chama de amor viva
que ternamente feres
De minha alma no mais profundo centro!
Pois não és mais esquiva,
Acaba já, se queres,
Ah! Rompe a tela deste doce encontro.
Oh! Cautério suave!
Oh! Regalada chaga!
Oh! Branda mão! Oh! Toque delicado
Que a vida eterna sabe,
E paga toda dívida!
Matando, a morte em vida me hás trocado.
Oh! Lâmpadas de fogo
Em cujos resplendores
As profundas cavernas do …
Mais
“Oh! Chama de amor viva
que ternamente feres
De minha alma no mais profundo centro!
Pois não és mais esquiva,
Acaba já, se queres,
Ah! Rompe a tela deste doce encontro.

Oh! Cautério suave!
Oh! Regalada chaga!
Oh! Branda mão! Oh! Toque delicado
Que a vida eterna sabe,
E paga toda dívida!
Matando, a morte em vida me hás trocado.

Oh! Lâmpadas de fogo
Em cujos resplendores
As profundas cavernas do sentido,
- que estava escuro e cego, -
Com estranhos primores
Calor e luz dão junto a seu Querido!

Oh! Quão manso e amoroso
Despertas em meu seio
Onde tu só secretamente moras:
Nesse aspirar gostoso,
De bens e glória cheio,
Quão delicadamente me enamoras!”
Emerson vocacionado
Em solidão vivia,
Em solidão seu ninho há já construído;
E em solidão a guia,
A sós, o seu Querido,
Também na solidão, de amor ferido.
São João da Cruz
Mais
Em solidão vivia,
Em solidão seu ninho há já construído;
E em solidão a guia,
A sós, o seu Querido,
Também na solidão, de amor ferido.

São João da Cruz
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Emerson vocacionado
Onde é que te escondeste,
Amado, e me deixaste com gemido?
Como o cervo fugiste,
Havendo-me ferido;
Saí, por ti clamando, e eras já ido.
São João da Cruz
Mais
Onde é que te escondeste,
Amado, e me deixaste com gemido?
Como o cervo fugiste,
Havendo-me ferido;
Saí, por ti clamando, e eras já ido.

São João da Cruz
Emerson vocacionado
DIÁRIO DE SANTA FAUSTINA
Diário foi redigido por ordem expressa do Senhor.
Diz o Senhor à Ir. Faustina:
“Tua tarefa é escrever tudo que te dou a conhecer sobre a minha Misericórdia para o proveito das almas, as quais lendo estes escritos, experimentarão consolo na alma e terão coragem de se aproximar de mim. E, por isso, desejo que dediques todos os momentos livres a escrever.” (Diário 1693).Mais
DIÁRIO DE SANTA FAUSTINA

Diário foi redigido por ordem expressa do Senhor.
Diz o Senhor à Ir. Faustina:
“Tua tarefa é escrever tudo que te dou a conhecer sobre a minha Misericórdia para o proveito das almas, as quais lendo estes escritos, experimentarão consolo na alma e terão coragem de se aproximar de mim. E, por isso, desejo que dediques todos os momentos livres a escrever.” (Diário 1693).

Que possamos seguir os passos de Ir. Faustina, lembrando que todas as almas e, em especial, as afastadas de Deus e que estão no desespero, que Jesus espera-as com a sua infinita misericórdia.
Vamos repetir com Ir. Faustina as palavras dirigidas a Jesus:
“O meu maior desejo é que as almas conheçam que Vós sois a sua felicidade eterna, que creiam na Vossa bondade e glorifiquem para sempre a vossa misericórdia” (D. 305).