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O monge não foge do mundo, mas dele se afasta. A VIDA MONÁSTICA Nos primeiros séculos do cristianismo, os monges afastavam-se das cidades para buscar, na solidão do deserto e numa vida de despojamento …More
O monge não foge do mundo, mas dele se afasta.
A VIDA MONÁSTICA
Nos primeiros séculos do cristianismo, os monges afastavam-se das cidades para buscar, na solidão do deserto e numa vida de despojamento, o clima propício para o encontro com Deus. Embora seja um modo de vida especial, a vocação monástica sempre se conservou atuante na Igreja. O monge não foge do mundo, mas dele se afasta; renuncia a si, desejosos de seguir o Cristo no “ deserto espiritual”, lugar de conversão e de profundo encontro com o Senhor.
Assim, colocando-se à certa distância da sociedade, o monge se entrega totalmente ao Cristo e assume uma disciplina calcada pela sabedoria de uma milenar tradição espiritual que lhe é transmitida por um mestre e uma comunidade.
Buscando a Deus, o monge se dispôe a um contínuo e entusiasmado processo de conversão no dia-a-dia de sua vida comunitária. A comunidade torna-se a “ Escola do Serviço do senhor”, sob a direção de um pai, o Abade, e pela Regra, que orienta a vida dos mosteiros …More
Ricardo Silva
✍️ “Afirma São Bernardo que Maria, pelo amor à oração e ao retiro, estava sempre atenta em fugir ao trato com o mundo. A palavra de Deus, dizia Filon, é ouvida em lugar silencioso. O próprio Deus declara, por boca de Oséias: Eu a levarei à solidão e falarei a seu coração (Os 2,14). Assim é, confessa São Bernardo; pois a solidão e o silêncio, que se gozam no retiro, convidam a alma a deixar com …More
✍️ “Afirma São Bernardo que Maria, pelo amor à oração e ao retiro, estava sempre atenta em fugir ao trato com o mundo. A palavra de Deus, dizia Filon, é ouvida em lugar silencioso. O próprio Deus declara, por boca de Oséias: Eu a levarei à solidão e falarei a seu coração (Os 2,14). Assim é, confessa São Bernardo; pois a solidão e o silêncio, que se gozam no retiro, convidam a alma a deixar com o pensamento a terra, e a meditar nos bens celestiais.”