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Novos detalhes expõem processo sórdido contra cardeal Pell

Mais provas mostrando que o processo contra o cardeal George Pell é uma farsa foram publicadas por CatholicNewsAgency.com (17 de dezembro).

Pell foi declarado "culpado", em 11 de dezembro, de ter "abusado" de dois coralistas do coro da catedral de Melbourne imediatamente após uma missa dominical das 10h30 na sacristia da catedral que, após a Missa, está cheia de gente.

Os promotores não conseguiram nem mesmo identificar uma data, e falaram de "um período entre agosto e dezembro de 1996".

Uma das "vítimas" disse à sua mãe, pelo menos duas vezes, nunca ter sido abusada sexualmente, antes de morrer de uma overdose em 2014. A outra, que está presente na corte, disse à mãe sobre os "abusos", somente depois que faleceu seu filho.

Como arcebispo de Melbourne, Pell normalmente celebrava a missa dominical das 10h30, na qual o coral cantava regularmente. No entanto, entre agosto e dezembro de 1996, isso aconteceu apenas duas vezes, devido a trabalhos de restauração.

Em ambas as ocasiões, o coral teve ensaio imediatamente após a Missa, de modo que a ausência dos dois coralistas teria sido notada na hora.

Em um desses domingos, Pell esteve com convidados imediatamente após a missa.

Um sacerdote que estava presente toda a vez que Pell celebrava a Missa na catedral, disse à polícia: "Nunca antes, durante ou após a Missa, esteve o arcebispo em contato direto com qualquer um sem que eu estivesse presente."

Outra testemunha disse à corte que Pell havia pedido ajuda para remover suas vestes após a Missa e, portanto, não poderia ter ficado sozinho.

A mesma testemunha disse à polícia de Victoria que a disposição da catedral não correspondia àquela das acusações.

O juiz impediu que a defesa argumentasse, em julgamento, qualquer coisa que pudesse afetar a credibilidade do acusador [mentiroso].

Fotografia: George Pell, © Mazur/catholicnews.org.uk, CC BY-SA, #newsCwrxirreaw