sergio velloso
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Uma pequena luz sobre os acontecimentos na Ucraína: A Rússia não é o Mal, desta vez!

Está cada vez mais claro que a globalização se desencadeou contra a Rússia, porque seu atual governo se recusa a unir-se ao novo “catecismo” do gênero e do homossexualismo e outras perversões. Isso ficou muito claro durante a transmissão dos Jogos Olímpicos de Sochi que eu segui de perto. Entre os jornalistas franceses que fizeram comentários, havia um tipo comissário político que vituperava incessantemente contra o governo russo que reprimiu as manifestações dos ativistas LGBT. Havia um ressentimento genuíno mal contido, seja a favor de um feminismo militante vingativo – mas, então, se a igualdade é tão absoluta, por quê manter equipes masculinas e femininas separadas?, diziam – seja para estigmatizar o governo russo anti-LGBT.

E, claro, a desinformação e a manipulação dos atletas nos eventos na Ucrânia não faltaram.

Visto que os meios de comunicação a serviço do globalismo nos embebedam com uma intensa propaganda falsa sobre os eventos atuais na Ucrânia, aqui está um interessante testemunho neste site na página 4 do Marquise:

Como o disse tão bem Svetozar, a Ucrânia é russa, e Kiev é o berço da Rússia. Eu tive a oportunidade de estar nesse país e conversar com os moradores e, especialmente, monarquistas, eles são orgulhosos de estar na origem do Império Czarista e muitos monumentos recordam o passado glorioso.

Mais uma vez a mídia manipula a opinião pública, e eles se guardam bem de dizer que entre os manifestantes há uma elevada percentagem de estrangeiros (alemães, poloneses, os esquerdistas franceses etc. ...)

Atualmente moro na Hungria, que faz fronteira com a Ucrânia, e a imprensa local fustiga os globalistas e Bruxelas que querem controlar tudo. O presidente húngaro, que também certamente vai ser reeleito, se aproxima da Rússia e tenta "retomar" as empresas francesas e alemãs que se instalaram na Hungria. Embora a corrupção exista como em qualquer outro lugar, ele tem uma boa política familiar e educação. Eu sou professor e, desde setembro, em todas as escolas sobre a religião e a moral são obrigatórias....

Contudo, se faz necessário trazer algumas nuances a esta história. Na verdade, a Rússia de hoje herda, no espírito dos ucranianos, o genocídio perpetrado por Stalin contra seus compatriotas católicos, uma vez que a Rússia é ortodoxa. Stalin, embora um ateu, não podia suportar a resistência católica dos ucranianos. Ele exterminou, pela fome, os camponeses ucranianos e, em parte também na mesma ocasião, os camponeses russos muito apegado a sua fé e tradições. Mas foram os camponeses ucranianos que sofreram mais.

Não é de se admirar que os ucranianos durante a Segunda Guerra Mundial receberam os alemães como libertadores, o que lhes valeu uma nova perseguição por parte dos soviéticos.

Infelizmente, na crise atual, os nacionalistas ucranianos são manipulados em favor do globalismo. Porque são principalmente ativistas de extrema-direita que deslfraldam com a bandeira europeia na Praça Maïden em Kiev, o que a mídia se guarda bem de esclarecer. Estas pobres pessoas, certamente subornados e treinados por globalistas infiltrados se deixam manipular; se seus desejos foram satisfeitos, eles iriam perceber rapidamente, os que são contra o movimento LGBT, e que se afirmam católicos, que estão começando a ser enrolados na farinha (para fritar).

Neste contexto lembrar o acordos de Balamands (www.vatican.va/…/rc_pc_chrstuni_…, aqui, em português, se fala disso: www.vatican.va/…/rc_pc_chrstuni_…) não parece fora de questão; são uma verdadeira punhalada que a igreja conciliar deu nas costas dos Uniatas. Acordos que dizem respeito aos ucranianos. Em sua busca por um pretenso ecumenismo eis o que dizem, com efeito, estes acordos: "A questão da existência das Igrejas Católicas Orientais Uniatas é um dos pontos de atrito nas negociações entre a Igreja Católica e a comunhão ortodoxa".

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