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Comissão Ruini: videntes de Medjugorje não são maduros na fé, um é notório mentiroso

O jornalista David Murgia, vazou trechos do relatório de trinta páginas sobre Medjugorje, feito pela comissão do cardeal Ruini, a qual foi lançada em 2010 (IlSegnoDiGiona.com, 7 de fevereiro) .

O relatório afirma "com razoável certeza" que "as sete primeiras aparições" são "intrinsecamente credíveis", definindo a hipótese de origem demoníaca como infundada.

Seu principal argumento falacioso são os "frutos positivos" de Medjugorje. A comissão votou 13 a 1 que o início do fenômeno não era atribuível apenas à manipulação ou à dinâmica humana, "mas que tinha uma origem sobrenatural".

No entanto, o relatório nota uma "banalidade repetitiva" de algumas das mensagens de Medjugorje, perde elementos de transcendência [milagres] e aconselha que a "formulação linguística" das mensagens ainda em andamento deve ser supervisionada [e corrigida?] por um sacerdote.

Os videntes têm “uma relação, ambígua em certos aspectos, com dinheiro”, observa o relatório, e “de fato, não parecem maduros na fé ou na eclesialidade e, em certos momentos, nem na consistência psicológica".

Sobre um vidente, não nomeado por Murgia, observa que seu "único trabalho" é fazer conferências sobre Medjugorje, que ele "mentiu várias vezes" e é menos credível.

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