Cardeal Sarah: “Não sei o que você quer dizer”

- “O Evangelho ainda é válido como foi para os apóstolos”.
- “A tradição não é uma coisa fixa. Ela evolui, mas sem ser desraizada”.
- “O que conta não é caminhar juntos, mas buscar a verdade. A verdade não nasce do consenso, ela nos precede”.
- “Se olharmos para o que está acontecendo no caminho sinodal alemão, não sei aonde isso nos levará”.
- “Não, a Igreja não muda. Somos nós que devemos mudar”.
- “O Concílio Vaticano II não diz que a Igreja deve mudar”.
- “A Missa é um sacrifício salvífico e não uma refeição fraterna”.
- “Vejam como celebramos a missa hoje. Frequentemente, apenas conversamos entre nós”.
- Pergunta: “A maneira de crer está evoluindo”. Cardeal Sarah: “Não sei o que você quer dizer”.
- “Muçulmanos, budistas, todos rezam da mesma forma. Não entendo por que nós, cristãos, lutamos por essas questões”.
- “Eu ensino o que os missionários me ensinaram, e alguns morreram muito jovens para me trazer Cristo”.
- “Venho de um país que é 73% muçulmano. Quando um muçulmano se prepara para orar, ele faz suas abluções e fica sozinho em um canto em silêncio e, quando termina, entra na sala para orar. O que os padres fazem? Eles se preparam na sacristia conversando e, depois, continuam a tagarelar durante a procissão de entrada”.
- “Quando nos encontramos como africanos ou com pessoas de outros continentes, o latim nos une e nos permite celebrar juntos”.
- “É uma coisa ruim ter acabado com o latim. Todos os muçulmanos oram em árabe, mesmo que não seja a sua língua”.
- Pergunta: É correto que a responsabilidade pelas traduções tenha sido atribuída às conferências episcopais de acordo com a vontade de Francisco? Cardeal Sarah: “O aluno que faz um exame se corrige sozinho?”
Fotografia: Robert Sarah, © Mazur, CC BY-NC-SA, #newsFtfqpsrteh