Gottlob
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Universitários chineses querem Santo Tomás de Aquino

Mao Tsé Tung prometeu erradicar a superstição (leia-se a religião) pela raiz. Quer dizer, pela extinção das desigualdades sociais.

Na ótica marxista, o inferior olha para o seu superior e imagina que esse superior tem por sua vez um superior, e que este tem um outro, até chegar ao Superior Supremo que é Deus.

Se todo mundo for igual, desaparece esse raciocínio, que é a mãe de todas as superstições, e os homens esquecem-se de Deus.

Assim ele chacinou uma centena de milhões de chineses, segundo o Livro Negro do Comunismo. Mandarins, intelectuais, artistas, mestres, tudo o que era superior ia para a fossa comum.

Seus sucessores puseram-se a construir o sonho de Mão sobre um imenso cemitério: a sociedade sem classes e sem superstições. Nasceu assim a China de hoje.

E no que deu?

Os chineses se interessam muito mais pelo cristianismo do que pelo tedioso e criminoso maoísmo!

Essa tendência tem um desdobramento nas universidades: os jovens procuram o pensamento de Santo Tomás de Aquino, o teólogo supremo das desigualdades harmônicas e proporcionadas do Universo, e, portanto, o maior arauto filosófico e teológico de Deus!

“O fato de existir há quase vinte anos um Centro de Estudos Tomás numa das principais universidades chinesas pode surpreender a muitos”, adverte William E. Carroll, professor na faculdade de Teologia e Religião da Universidade de Oxford, Grã-Bretanha, informou o site Religión en Libertad.

A causa do fenômeno, diz Carroll, é que “o número, a profundidade e a rapidez das mudanças na sociedade chinesa ao longo da última década talvez encubram uma mudança inusual no âmbito acadêmico: um interesse notavelmente crescente pelo pensamento de Tomás de Aquino”.

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