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Luis Dufaur
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O trombeteiro de Nossa Senhora de Cracóvia. No amanhecer de um dia do ano 1240, enquanto a cidade de Cracóvia dormia, apareceu no horizonte a silhueta sinistra de um exército pagão que avançava nas …Mais
O trombeteiro de Nossa Senhora de Cracóvia.

No amanhecer de um dia do ano 1240, enquanto a cidade de Cracóvia dormia, apareceu no horizonte a silhueta sinistra de um exército pagão que avançava nas trevas matutinas.
O sentinela da Torre da Guarda foi o único que os viu chegar. Imediatamente começou a tocar a trombeta para dar o alarme e acordar o exército e os habitantes.
Então um tártaro jogou um dardo contra o guarda que lhe atravessou a garganta e interrompeu o toque de alerta.
O guarda que deu sua vida para salvar a cidade foi enterrado com todas as honras. Seu devotamento e seu sacrifício são lembrados até os nossos dias.
Desde então, a cada hora, um trompetista toca do alto da Torre da Guarda de Nossa Senhora em direção de todos os cantos da cidade, detendo-se abruptamente no momento correspondente àquele em que a flecha tártara cortou a vida do herói, há 800 anos.
De início ele toca em direção do Wawel – castelo real e cidadela da cidade. Depois se vira para a Torre da Prefeitura, a fim de avisar os conselheiros.
Em seguida toca em direção da Porta de Florian – entrada da cidade – e, por fim, em direção da Praça do Pequeno Mercado, bairro de mercadores e populares.