Cardeais Zen e Rodríguez Maradiaga, voz dos que não têm voz.

No Sínodo dos Bispos que decorre, os participantes trazem dos seus respectivos países até ao mundo inteiro as preocupações dos perseguidos e dos que não têm poder.
No seu relatório sobre todo o continente Americano, o Cardeal Óscar Rodríguez Maradiaga indagou se uma melhor formação sobre a Escritura teria evitado a corrupção política dos funcionários públicos que frequentaram instituições Católicas.

“Estamos todos preocupados com este problema. O problema da pobreza não é somente a pobreza na América Latina, mas infelizmente no mundo inteiro. E há que levar isto a sério porque na Palavra de Deus encontramos um Deus que tem uma opção preferencial pelos pobres.”

O Cardeal Joseph Zen Ze-kiun é desde longa data um defensor da Igreja clandestina na China, onde o clero enfrenta restrições ministeriais e por vezes perseguição. Pequim e o Vaticano não chegaram a um acordo que permitisse a presença no Sínodo dos Bispos Chineses que trabalham neste país.

“Temos um Sínodo sobre um tema que é a Bíblia. Penso que todos sabem do nosso desejo de liberdade religiosa na China. Mas vou falar de algo que é ainda mais fundamental, sobre escutar a voz da consciência. Penso que isto também poderá ser um tema importante para a China, para as pessoas da China.”