Alexander_Piai
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Programa "Verdade e Vida" - Comemoração dos 50 anos do Vaticano II

Trechos da homilia do Cônego Aldomiro, no domingo do Bom Pastor, em respostas aos ataques do padre Reynaldo.
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Nós estamos dentro de uma empreitada de renovação da Igreja também, e é por isso que me vem a mente caríssimos nesse momento, falar sobre a nossa responsabilidade, buscando na liturgia tridentina a responsabilidade de todo cristão, de verdadeiramente alimentar o espírito da Igreja …Mais
Trechos da homilia do Cônego Aldomiro, no domingo do Bom Pastor, em respostas aos ataques do padre Reynaldo.

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Nós estamos dentro de uma empreitada de renovação da Igreja também, e é por isso que me vem a mente caríssimos nesse momento, falar sobre a nossa responsabilidade, buscando na liturgia tridentina a responsabilidade de todo cristão, de verdadeiramente alimentar o espírito da Igreja do pastoreio das almas. Nós estamos vendo como a Igreja mesmo no Brasil, onde a grande maioria ou totalidade quase toda ela era fiel a Deus, a Cristo, a Igreja, entretanto nós estamos vendo que grande parte do povo brasileiro embora cristão, torna-se então também vítima de outras “igrejas”, não caríssimos, colocadas ao mesmo alicerce colocado por Cristo. E hoje nós estamos celebrando justamente a identidade de Cristo como sendo o Bom Pastor. Não de uma parte dos homens, de todos os séculos, de todos os anos, mas de todos universalmente.
Ele é o Bom Pastor que veio trazer a vida para as suas ovelhas. Nós entretanto caríssimos estamos numa luta tremenda, para recuperar aquilo que a Igreja vem sofrendo, assim dentro mesmo de sua própria personalidade, não só jurídica, mas também santificadora, nós estamos assim de encontro aos que não querem realmente uma Igreja que sempre viveu na sua piedade e na sua responsabilidade pastoral, os anseios do coração de Cristo Nosso Senhor , o verdadeiro e Bom Pastor.
E ouvi uma crítica de alguns dos nossos, que então ficou sabendo de que num programa de rádio, e a rádio é caríssimos de propriedade da própria diocese de Limeira, nossa diocese, criticando caríssimos, os cristãos que ainda querem reviver a liturgia tridentina, que na verdade caríssimos é de modo profundamente sério, a Igreja que sempre viveu, caríssimos, desde os primeiros tempos de sua história. Como se a liturgia tridentina já não convencesse mais ninguém para a conversão de sua vida cristã, para sua volta ou seu entusiasmo pela própria Igreja de Cristo onde todos nós nascemos.
Esta havendo assim caríssimos, como que uma crítica muito malévola da parte mesmo, caríssimos, de alguns programas de rádio de natureza diocesana. Criticando nossa tentativa de elevar e de valorizar a liturgia tridentina, dizendo que a liturgia tridentina não converte mais ninguém. Essa expressão, caríssimos, de um programa de nossa rádio diocesana desses dias passados, eu não ouvi, mas me disseram.
Eu digo, caríssimos, que nós todos devemos nos converter, tanto nós caríssimos, que não cansamos de repetir e de insistir sobre a seriedade da nossa liturgia e da palavra de Deus no decorrer de nossa vida de fé, de nossa vida de amor, de caridade e também de esperança. Não nos intimidamos caríssimos de ouvir os disparates muitas vezes saídos de lábios que realmente deviam ter mais responsabilidade, pois que o Santo Padre o Papa Bento XVI celebra a Missa em latim, celebra a Missa gregoriana até hoje; quer dizer que nós estamos caríssimos dentro de uma espécie de heresia, de uma divisão de mentalidade do espírito cristão, do espírito da Igreja Católica, dentro caríssimos de toda essa peleja para realmente voltarmos a verdadeira história da nossa santa liturgia.
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Ainda nesses dias vi no jornal, a decadência numérica da Igreja Católica no mundo e no Brasil de maneira especial; o que será caríssimos que muitos então terminantemente se apegam a aquilo que é novo e deixam caríssimos a seriedade e a profundidade da vida eclesial de uma maneira mais séria e mais responsável, criticando muitas vezes a mim abertamente, de que estou perdendo tempo na minha velhice celebrando a Missa Gregoriana, a Missa de São Pio V, ah meus caros, isso não me diminui não, nem me envergonha não.
E ainda hoje, celebrando a Missa do Bom Pastor, que realmente Cristo Pastor das almas e da Igreja caríssimos possa então intervir como Bom Pastor da Igreja para colocar a igreja no seu devido lugar.
A igreja, digo os homens, o povo de Deus; que não haja disparates, não haja dispersão, não haja divisões, que haja seriedade, que tenhamos portanto caríssimos, coragem de enfrentar o mundo sendo evangelizado até hoje.
Se a Missa Tridentina não evangeliza ninguém, será que nesses 50 anos de renovação da liturgia, a Igreja no Brasil aumentou? Levantou-se??
Nós estamos aí com as experiências estatísticas, que nós diminuímos em número, por que realmente caríssimos muitos de nossos irmãos não foram evangelizados, não foram chamados realmente, não foram como que estimulados a pertencer de uma maneira profunda à Igreja de Nosso Senhor.
Por isso caríssimos, eu falo não desabafando não, podem falar o que quiserem, eu sou padre, padre, padre e só padre. Eu não tenho outra aspiração na minha vida, nem de me mostrar mais santo ou menos santo, mais pastor ou menos pastor. O que eu alimento na minha vida, na minha alma e no meu espírito, é o valor de cada um de vocês, é realmente a vida cristã, a vida mística de cada um de vocês, segundo realmente a revelação nos ensina.
Portanto, que o dia do Bom Pastor já celebrado nesse segundo domingo da Páscoa, seja para nós realmente, uma reafirmação do que nós cantamos, do que nós oramos, do que nós vivemos. Não simplesmente para os outros verem, nós não temos nenhum preconceito caríssimos, com quer que seja; nós, somos nós que estamos botando realmente na Igreja, uma modo de viver segundo a vontade de Deus, nós estamos realmente vivendo debaixo do pastoreio do Bom Pastor Cristo Nosso Senhor.
Não tenhamos caríssimos, outras idéias que realmente são contraditórias em tudo, em todos os aspectos da razão humana, e também da razão da fé.
Fiquemos por aqui, que o dia do Bom Pastor seja revivido e relembrado nas nossas meditações, nos nossos encontros, na nossa participação profunda e piedosa dentro de uma renovação intrínseca e profunda da própria Igreja de Cristo Nosso Senhor. Assim seja.