Sua inesperada "renúncia" de outubro de 2019 o feriu, disse o chefe de segurança deposto do Vaticano, Domenico Giani, a Avvenire.it (6 de janeiro).
No entanto, Giani continua profundamente ligado à Igreja e ainda é "um homem das instituições [de esquerda]". Afirma que Francisco continua sua "reforma" financeira e curial com firmeza e caridade, mas com "impulsos justicialistas", expressão que se refere ao autoritário Juan Perón, fundador do partido Justicialista na Argentina.
Depois de ser expulso por Francisco, Giani recebeu “várias ofertas”, finalmente confirmando com a Fundação Eni. Eni é uma empresa multinacional italiana de petróleo e gás.
Em 2020, dois gestos o “animaram” mais: uma carta “afetuosa” de Francisco, que se referia a ele como um “irmão”, e um encontro em outubro com o presidente italiano de esquerda, Sergio Mattarella.
Fotografia: Domenico Giani © Mazur, CC BY-NC-SA, #newsEryntxspeh