O Caminho Sinodal Alemão é sobre “poder”, escreve o cardeal Brandmüller, de 91 anos, em Die-Tagespost.de (14 de fevereiro).
Os quatro tópicos sinodais "poder", "mulheres", "celibato" e "sexualidade" são, para ele, um diagnóstico da doença do catolicismo alemão: a autorreferencialidade que substitui o Evangelho.
Tenho observado que o Sínodo está repetindo Lutero, reivindicando uma "igualdade fundamental de todos os membros da Igreja", ignorando o sacramento das Ordens Sagradas.
Lutero escreveu (em 1520): “Pois quem saiu do batismo pode gloriar-se de já estar ordenado sacerdote, bispo e papa...” e “todos somos simultaneamente sacerdotes”.
Brandmüller está espantado com a extensão em que o Sínodo "corresponde às intenções de Lutero".
Ele conclui que o Sínodo tenta impor estruturas mundanas e democráticas, mas isso é contrário à natureza da Igreja.
Fotografia: © Synodaler Weg/Malzkorn, #newsIuseawmomu