Dominus Vobiscum.
340
Santa Teresinha - Como amo a Maria Santíssima! Sua vida foi, antes de tudo, uma vida realmente consagrada a Maria, uma vida de intimidade, uma vida a dois: ela e a Virgem Mãe de Jesus. Sumamente …Mais
Santa Teresinha - Como amo a Maria Santíssima!

Sua vida foi, antes de tudo, uma vida realmente consagrada a Maria, uma vida de intimidade, uma vida a dois: ela e a Virgem Mãe de Jesus.
Sumamente compenetrada da sua Consagração, Teresinha tudo confiava a Maria, e tudo fazia em união com Ela.
Antes de começar a redação da sua própria vida, ou, como dizia, a história das misericórdias divinas para com ela, a humilde carmelita põe-se aos pés da Virgem santíssima, e lhe suplica uma assistência particular durante esse trabalho.
E assim procedia em todas as ações.
Na Sagrada Comunhão, sobretudo, Maria lhe serve de modelo e medianeira.
A este respeito, ela escreve, com a costumeira graça: - "Imagino minha alma como um terreno baldio e estéril, e peço à Santíssima Virgem retirar dele os entulhos, que são as minhas imperfeições. Depois, suplico-lhe que Ela mesma construa aí uma grande tenda, digna do céu, e a adorne com próprios enfeites.
Com todos os anjos e santos, convido-a para que venha cantar hinos de amor.
E parece-me que Jesus fica satisfeito em se ver tão magnifi-camente recebido... e eu partilho a sua alegria!".
Em toda a parte o olhar límpido e puro da alma de Teresinha se dirigia para a Virgem amável, no afã de modelar nela seus pensamentos, seus sentimentos, todos os seus movimentos.
Muitas vezes ela cantou: - "Nas sombras deste triste exílio, ó Mãe querida, quero viver contigo, ó luz de minha vida!"
Durante a tremenda provação que sofreu contra a fé e que durou quase um ano, foi o pensamento de Maria que a reconfortou. Ela mesma disse: "Tendo o Rei do céu permitido que sua Mãe fosse submetida a noites e agonias do coração, é prova de que sofrer na terra é um grande bem! Sim, sofrer amando é a felicidade mais pura!".
A uma noviça, admirada com a sabedoria de seus avisos, Teresinha respondeu: "Nunca vos faço observações, sem ter invocado a Santíssima Virgem. Eu mesma estou admirada com as respostas que vos dou. Jesus fala pelos meus lábios!".
As noviças experimentavam às vezes um certo acanhamento em se abrirem com Teresinha, visto ela ser ainda nova. Esta as encorajava, dizendo: "Não é a mim que ides declarar o que vos custa, mas sim à Santíssima Virgem."
A intimidade de Teresinha com sua boa Mamãe do céu era tão encantadora quanto profunda: "Escondo ao bom Deus as minhas penas - dizia ela - pois com Ele quero ter a aparência de ser feliz e tudo o que faz; mas não escondo nada à Santíssima Virgem; a Ela conto tudo!".
"Como amo a Maria Santíssima!" - Exclamava muitas vezes. E redizia a mesma ternura à sua querida Mamãe: "Sabeis, minha Mãe querida, que me sinto mais feliz do que vós? Pois eu vos tenho como Mãe, e vós não tendes, como eu, uma Santíssima Virgem para amar!".

Na última moléstia, que foi o seu calvário, o assunto das suas conversas era os privilégios e bondades de Nossa Senhora, bem como os exemplos da Sagrada Família.
O olhar de Maria a confortava no meio dos sofrimentos: "Nunca Maria me pareceu tão bela... Mas hoje é a estátua... outrora...!".
É com Maria que a doce Vítima do amor misericordioso quer fazer a sua entrada no céu: "Imploro somente à Virgem Maria, diz ela, que lembre a Jesus o título de ladrão!".
Aos últimos instantes, por entre as ânsias da morte, é sempre a lembrança e a invocação da Santíssima Virgem que a reconforta.
- Ah! - exclama - com quanto fervor tenho implorado Maria! - Foi o começo de seu canto de amor, que devia terminar na glória do céu.
E ela pôde cantar: - "Qual rosa que a murchar pra sempre renuncia
À vida e a quanto amava, A Vós também, meu Deus, em venturoso dia, Se entrega a humilde escrava!"
- A VERDADEIRA DEVOÇÃO PARA DEVOÇÃO PARA COM A SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA


Deveres da Santa Escravidão, PARA COM A SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA.
Razões da Santa Escravidão, A SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA.
CONCLUSÃO FINAL - ( A VERDADEIRA DEVOÇÃO )